lunes, abril 30, 2007

Belém, Sesimbra y sierra de Arrábida

Se nos olvida que es lunes, que museos y monumentos a menudo cierran ese día. Vamos a Belém con la intención de ver el monasterio de Los Jerónimos pero sólo podemos verlo por fuera. A pesar de eso, merece la pena

Como muchos otros monumentos de la época (este se empezó a construir a principios del siglo XVI), mucho del dinero que se utilió para la construcción del monasterio vino de los impuestos generados por el comercio de las especias, de la pimienta en este caso. No sin razón el monasterio se construyó para conmemorar el "descubrimiento" de Vasco de Gama de la ruta marítima la India

Tampoco podemos entrar en la torre de Belém, aunque dicen que lo más interesante está en su exterior, el acordonado, la mezcla de elementos góticos, bizantinos y manuelinos. Ahora convertida en punto turístico, la torre fue mandada construir por Manuel I hacia 1515 para defender la entrada al puerto de Lisboa

Vemos y sentimos el río Tajo (Tejo en portugués) mientras caminamos por el paseo marítimo que lleva hasta el monumento que conmemora el inicio de "la edad del descubrimiento" y los viajes al Nuevo Mundo

En la inscripción reza: "Ao infante D.Henriqve e aos portvgveses qve descobrir am os caminhos do mar". Dirigiendo las expediciones, el infante, detrás, sus consejeros, cartólogos y, cómo no, los monjes y frailes que nunca dejaron de estar en cualquier oportunidad lucrativa (por el bien de la iglesia, eso sí)

Y junto al monumento del navegante, ese otro símbolo de Lisboa, el puente 25 de abril que primero se llamó Puente de Salazar por ese otro dictador que maniató al país durante algo más de 30 años (-¿a qué nos suena?-) y que fue finalmente destituído tras el golpe de estado del 25 de abril de 1974, la revolución de los claveles.

Carlos nos ha ido preparando el itinerario de cada día. El de hoy, nuestro último día, incluye Sesimbra, un pueblecito de pescadores en la costa, al sur, cerca de Cabo Espichel. Son las tres de la tarde cuando llegamos y ya los portugueses, que madrugan más que los españoles a las horas de comer, parecen estar en la tranquilidad de la tarde

El restaurante donde comemos está junto a la playa. La comida es excepcional (las entradas, el rodaballo, pez emperador, lubina... fresco, exquisito)

Sí, memorable esa comida que recordaremos por mucho tiempo y ésta, la playa que luego paseamos

El día no quiere desistir, no queremos que nada de esto termine. A pocos kilómetros de Sesimbra paramos en Vila Nogueira da Azeitão a comprar quesos (quejos de aceitão) y vino en las bodegas de Jose Maria da Fonseca

para luego seguir camino por la sierra de Arrábida y perdernos en sus verdes y frondosas laderas que desfilan desde lo alto para ir a dar al mar. Nos paramos en el mirador desde donde vemos el convento de Arrábida, un monasterio del siglo XVI que mira al mar y que, como muchos otros monasterios, está enclavado en un lugar realmente extraordinario

Desde ahí vemos esta costa,

esta inmensidad

Hacemos el viaje de vuelta por Setúbal y atravesamos el centro de la ciudad. El día se despide con esta luz
Antes de la despedida, volvemos a dar otro paseo nocturno por Lisboa, esta ciudad que nos ha acogido y enamorado. Volver a bajar y subir la cuesta, vivirnos un poco más.

Ha sido un viaje inolvidable.

1 comentario:

Anónimo dijo...

ESTREIA-DEBATE NO CINE-TEATRO MUNICIPAL JOÃO MOTA

O FILME PORTUGUÊS
"WAITING FOR EUROPE"
VAI ESTREAR EM SESIMBRA
A 16 DE JUNHO,
PELAS 21.00 Horas
COM A PRESENÇA DA REALIZADORA CHRISTINE REEH


O filme português “Waiting for Europe”, realizado por Christine Reeh e produzido pela C.R.I.M Produções, vai ter uma estreia-debate, com a presença da realizadora, em Sesimbra, no Cine-Teatro Municipal João Mota, dia 16 de Junho, ás 21.00 horas, com o apoio da Câmara Municipal de Sesimbra.

Participam no painel-debate, para além da realizadora Christine Reeh, o Dr. Rui Marques, Alto Comissário para a Imigração e Minorias Étnicas, a Dra. Inês Fontinha, Secretária Geral do Ninho, a Dra. Eva Bacelar, da Procuradoria Geral da República e Presidente da Secção Portuguesa do Congresso dos Antigos Funcionários da União Europeia, a Dra. Marina Kolarova, da Associação Portugal-Bulgari, o Prof. Jorge Malheiros, da Faculdade de Letras de Lisboa e a Dra. Maria Cristina Santinho, do ISCTE.

A C.R.I.M Produções, abriu um concurso de crítica ao filme, aberto a estudantes do ensino secundário e superior, e o Banco Espirito Santo, abriu um concurso de crítica ao filme, para imigrantes.

“Waiting for Europe” (À Espera da Europa”), ganhou o Best International Documentary no Festival "The New York International Independent Film and Video Festival" (apresentação de Los Angeles) e está seleccionado para a competição em Nova Iorque, em Julho, e, também para a competição do European Documentary Film Contest (Huesca).




O filme rodado em Lisboa, Alcalá de Henares, Sofia e Blavoegrado, acompanhou durante dois anos, Vânia, uma imigrante do leste europeu em Portugal e Espanha. Trata-se de um retrato intimista sobre a imigração feminina.


“Waiting for Europe”, rodado em três países, Portugal, Espanha e Bulgária, foi produzido com o apoio do Instituto de Cinema, Audiovisual e Multimedia (ICAM), da RTP, do Ministério da Cultura, dos Médicos do Mundo, da Universidade de Alcalá de Henares , da Universidade Fernando Pessoa, da Câmara Municipal de Blavoegrado, do Instituto de Cinema Búlgaro, da PROFILM (Bulgária) e da Associação Aibebalcan em Espanha.


O ACIME (Alto Comissariado para a imigração e Minorias Étnicas), o Banco BES (www.bes.pt /novos residentes), a Federação Portuguesa dos Cineclubes, Associação Bulgari, e as câmaras municipais, colaboram nas estreias-debate a realizar em Portugal.
A Universidade de Alcalá de Henares, vai promover um conjunto de estreias-debate do “Waiting for Europe, em colaboração com outras Universidades espanholas.


As últimas estreias-debate do filme, foram realizadas, no Auditório da Faculdade de Ciências Socias e Humanas da Universidade Nova de Lisboa (Centro de Estudos de Migrações e Minorias Étnicas) a 3 de Maio, em Monção a 27 de Abril, em Vila Real de Santo António, no Centro Cultural António Aleixo, a 26 de Maio.

O filme foi ainda estreado no Luxemburgo, a 8 de Maio, na Cinemateca de Luxemburgo, numa iniciativa conjunta da ASTI (Association de Soutien aux Travailleurs Immigrés) e da Cidade de Luxemburgo, com o apoio das duas centrais sindicais, da Associação de Amigos do 25 de Abril e ainda de associações de imigrantes portuguesas e búlgaras.


A revista "Cinema" da Federação Portuguesa dos Cineclubes, na sua edição Abril-Junho, nº37, publica um dossier sobre o "Waiting for Europe", que inclui uma entrevista a Christine Reeh, um artigo de André Martins, uma critica de Marta Mikolajczak, filmóloga polaca e um texto crítico de Paulo Duarte Teixeira, Presidente da Associação Jurídica do Porto e Magistrado Judicial. Na capa, Christine Reeh.




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